DON S PAULO TERRANOVA

segunda-feira, 2 de agosto de 2010

 O L H O
 V I V O
S. Paulo Terranova



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                                    Dossiê da Pasta Rosa


O chamado Dossiê da Pasta Rosa, divulgado em dezembro de 1995, consistia em um conjunto de documentos que mostrava uma contribuição de 2,4 milhões de dólares do Banco Econômico, de Ângelo Calmon de Sá, para a campanha de 25 candidatos nas eleições de 1990. Naquele tempo, empresas eram proibidas de ajudar financeiramente as campanhas. Verbas para candidatura de outros 24 políticos também teriam sido doadas pela Federação Brasileira de Bancos (Febraban). Nenhuma das contribuições foi registrada como verba eleitoral, configurando suposta prática de caixa 2.
Autor do dossiê – Não se sabe quem confeccionou o dossiê. Comprovou-se apenas que, dois meses após a intervenção do Banco Central (BC) no Banco Econômico, ocorrida em agosto de 1995, Flávio Barbosa, o interventor nomeado pelo BC, achou a pasta cor-de-rosa numa saleta ao lado do banheiro do gabinete do banqueiro Calmon de Sá. Ela foi guardada no cofre do então diretor de Normas e Fiscalização do BC, Cláudio Mauch, e posteriormente entregue à Receita Federal.
Acusados – Ao todo, 49 políticos foram acusados. O principal era Antônio Carlos Magalhães, que na ocasião elegeu-se governador da Bahia pelo PFL e teria recebido, sozinho, 1,114 milhão de dólares do Banco Econômico. Faziam parte da lista outros nomes como o do senador José Sarney, deputados federais Renan Calheiros, de Alagoas, Ricardo Fiúza, de Pernambuco e Benito Gama, da Bahia. Os nomes de outros candidatos a governador também figuravam na lista, como Joaquim Francisco, por Pernambuco e José Agripino Maia, pelo Rio Grande do Norte.
Acusação – A documentação do dossiê indicava a existência de um sistema organizado de financiamento eleitoral ilegal, com base na prática de caixa 2. À época, o Banco Econômico, de propriedade de Ângelo Calmon de Sá, e a Federação Brasileira de Bancos (Febraban) fizeram remessas milionárias para as campanhas eleitorais de 49 candidatos no pleito de 1990, desobedecendo a Constituição.
Conclusão da Justiça – Ângelo Calmon de Sá foi indiciado pela Polícia Federal por crime contra a ordem tributária e o sistema financeiro, com base na Lei do Colarinho-Branco. O procurador-geral da República, Geraldo Brindeiro, pediu o arquivamento do inquérito em fevereiro de 1996. No final da década de 1990, Brindeiro ganharia a alcunha de "engavetador-geral da República", tantas foram as denúncias às quais não deu procedência. Nenhum político foi punido por causa do escândalo. Cinco anos depois da falência do Banco Econômico, em agosto de 1999, Calmon de Sá negou ter dado a milionária contribuição eleitoral ilegal para o principal acusado, o político Antônio Carlos Magalhães (PFL-BA), admitindo ter doado verbas apenas com as campanhas de "quatro ex-funcionários do banco."
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                           Dossiê Cayman

O Dossiê Cayman, que veio a público em agosto 1998, foi uma das grandes fraudes políticas do Brasil. O material consistia em um conjunto de documentos falsos que ligavam o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, o ex-governador paulista Mário Covas e os ex-ministros José Serra e Sérgio Motta a uma empresa chamada CH, J & T Inc, que teria conta de 368 milhões de dólares num paraíso fiscal do Caribe.
Autor do dossiê - O principal responsável pela fraude foi o empresário Honor Rodrigues da Silva, que acabou preso no México, em novembro de 2002. Ele pagou 3.500 dólares pelos papéis da empresa e adulterou os dados com a ajuda de sua esposa, a jornalista Cláudia Rivieri.
Quem acusou – O ex-presidente Fernando Collor de Mello e o seu irmão Leopoldo Collor de Mello foram os autores da "denúncia". Os dois foram indiciados pela Polícia Federal em 2002 por lavagem de dinheiro e evasão de divisas, além de serem acusados de pagar 2,2 milhões de dólares pelo dossiê.
Acusados – Os alvos do dossiê eram os políticos tucanos Fernando Henrique Cardoso, que à época concorria à reeleição presidencial, Mário Covas, que tentava a reeleição como governador de São Paulo, e os ex-ministros José Serra, da Saúde, e Sérgio Motta, das Comunicações.
Acusação – De acordo com a documentação falsa, os principais políticos do PSDB teriam uma conta conjunta nas Bahamas com 368 milhões de dólares de saldo, o que sugeria enriquecimento ilícito durante a administração pública.
Conclusão da Justiça - As investigações policiais foram finalizadas apenas em julho de 2003. Com base nos resultados, a Justiça concluiu que a documentação que levantou suspeitas sobre a cúpula do PSDB era falsa. Ao todo, dezesseis pessoas foram indiciadas no caso: o ex-presidente Fernando Collor de Mello; seu irmão Leopoldo Collor de Mello; Luiz Claudio Ferraz, que intermediou a compra do dossiê; o aposentado Raymundo Nonato Lopes Pinheiro, suposto testa-de-ferro da família Collor; o pastor Caio Fábio D'Araújo Filho; Honor Rodrigues da Silva; Cláudia Rivieri e mais nove pessoas que teriam ajudado fazer, negociar ou difundir o dossiê.
O caminho do dinheiro – De acordo com o rastreamento da Polícia Federal, a empresa Eagle International, instalada em Montevidéu, no Uruguai, cujo procurador é amigo da família Collor, despachou a ordem para sacar os 2,2 milhões de dólares de um fundo de investimentos nas Bahamas, paraíso fiscal do Caribe. Do fundo de investimentos, mantido no CCF Bank International, o dinheiro foi retirado e depositado numa conta bancária no Euro Bank, na Flórida, Estados Unidos. A conta estava em nome de Martha Volpato. Desta conta, o dinheiro foi para três empresas, todas ligadas aos falsificadores do dossiê: Kortex International (1,2 milhão de dólares), J. Business (400.000 dólares) e Rio de Janeiro Cargo (335.000 dólares). Outros 250.000 dólares foram para uma conta de Luiz Claudio Ferraz, que intermediou todo o negócio, e 15.000 dólares ficaram com André Volpato, ex-marido de Martha, pelo empréstimo da conta no Euro Bank.
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                                            Dossiê Roseana Sarney

O chamado Dossiê Roseana Sarney trazia, em fevereiro de 2002, informações vagas contra a governadora do Maranhão e pré-candidata do PFL à Presidência da República, Roseana Maciera Sarney. Os documentos fizeram parte das denúncias e ações que culminaram na desestabilização da pré-candidatura de Roseana à Presidência. O material estava dividido em três partes. A primeira continha supostas doações para a campanha da candidata. A segunda continha uma relação das empresas da governadora e de seu marido, Jorge Murad. E a terceira parte continha fotos. A renúncia da pré-candidatura de Roseana, contudo, só aconteceu após a Polícia Federal invadir, no dia 1° de março de 2002, a sede da empresa Lunus - pertencente à governadora e seu marido – e encontrar 1,34 milhão de reais em espécie, dinheiro que ligava o casal a desvios de verba ocorridos na Superintendência para o Desenvolvimento da Amazônia (Sudam).
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                                      Dossiê Daniel Dantas


O Dossiê Daniel Dantas veio à tona em maio de 2006. O material, financiado pelo banqueiro Daniel Dantas - controlador do grupo Opportunity - e preparado por espiões estrangeiros da agência de investigação Kroll, revelava supostas contas em paraísos fiscais vinculadas ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva, aos ex-ministros José Dirceu, Antonio Palocci e Luiz Gushiken, ao atual ministro da Justiça, Márcio Thomaz Bastos, ao senador Romeu Tuma (PFL-SP) e ao diretor da Polícia Federal, Paulo Lacerda.
Autor do dossiê – Comprovou-se que o ex-diretor da Kroll Frank Holder, também ex-oficial do serviço de inteligência da Força Aérea dos Estados Unidos e um dos mais experientes e respeitados investigadores privados americanos, foi quem confeccionou as 41 páginas do dossiê. Holder recebeu 838.000 dólares de Dantas para produzir o material.
Quem acusou – O autor das "denúncias" foi o próprio banqueiro Daniel Dantas, que usou o dossiê como instrumento de chantagem contra o governo para por fim a supostas perseguições do PT. O motivo dos achaques petistas seria o interesse do banqueiro em continuar no controle da Brasil Telecom.
Acusados – Os alvos do dossiê eram o presidente Luiz Inácio Lula da Silva; os ex-ministros José Dirceu, da Casa Civil; Antonio Palocci, da Fazenda; Luiz Gushiken, da Subsecretaria de Comunicação Institucional (Secom); o atual ministro da Justiça, Márcio Thomaz Bastos; o diretor da Polícia Federal, Paulo Lacerda; e o senador Romeu Tuma (PFL-SP).
Acusação – De acordo com a documentação, cujas informações não foram comprovadas, alguns políticos petistas e outras autoridades do governo manteriam dinheiro em paraísos fiscais. Supostamente, o montante estaria dividido em 27 contas no exterior. Lula teria 38.552 dólares fora do país; José Dirceu, 36.255 dólares; Antonio Palocci, 2.126.805 dólares; Luiz Gushiken, 902.105 euros; Márcio Thomaz Bastos, 1.477.551 dólares; Paulo Lacerda, 1.121.002 euros; e Romeu Tuma manteria 1.109.056 euros no exterior.
Conclusão da Justiça – As acusações contidas no inconsistente Dossiê Daniel Dantas não foram comprovadas, talvez até mesmo por não terem sido submetidas a um elevado rigor investigativo. Após reunir-se com o ministro da Justiça, Márcio Thomaz Bastos, em maio deste ano, Dantas acabou liberado de explicar ao Congresso como e por que montou um time de espiões para levantar contas bancárias no exterior de autoridades e políticos.
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A PERGUNTA QUE NÃO QUER CALAR:
QUEM É PHD EM DOSSIÊ?
OS PETISTAS
OU  OS DEMOTUCANOS...
"DOSSE" DE JILÓ PRA QUEM ACERTAR!!!
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Funcionários públicos da cidade de Poços de Caldas - MG estão feliz demais...mandaram vários
e-mails e conversaram direto com a Vovó Albertina...O prefeito Paulo César Silva deu um aumento do vale alimentação...ops e o aumento de salário não vem??? Não sei não acho que é só levar um papo com quem é bonde coração e pedir aumento...Segundo vovó Albertina e Lalau Cascatinha teve funcionário que falou sobre o reajuste e recebeu como resposta um convite pra sair da Prefeitura...CARACAS!!!
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